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Bard: A inteligência artificial do Google
O Google começou a corrida para desenvolver chatbots de inteligência artificial (IA) em um ritmo mais lento do que a rival OpenAI, mas a diferença está diminuindo.
A gigante da tecnologia lançou uma versão atualizada de sua plataforma, chamada Bard, em 10 de maio, em um esforço para oferecer aos usuários recursos que o ChatGPT-4 possui, e outros ainda melhores.
As diferenças entre os dois sistemas ainda são perceptíveis, mas especialistas acreditam que a corrida está ficando mais disputada. No momento, o ChatGPT-4 tem uma clara vantagem. Já o Bard está chegando como um desafiante, não como um líder.
Uma das principais limitações do Bard é que ele só aceita instruções em inglês, japonês e coreano. Até o momento, não foi lançada a prometida adaptação para mais de 40 idiomas com os quais a nova versão foi apresentada. Uma vantagem do chatbot do Google é que ele é gratuito enquanto a versão ChatGPT-4 custa US$ 20 (cerca de R$ 99).
1. As imagens no Bard
Até alguns meses atrás, a interação com os chatbots do Google e da OpenAI era limitada a textos. Mas em uma era em que a internet privilegia o visual, isso aparentemente não era adequado.
A OpenAI quebrou a barreira ao apresentar o ChatGPT-4 em março com a integração de imagens ao seu chatbot. O Bard igualou esse recurso em sua nova versão, algo que acelera o ritmo da competição.
A função mais básica é receber instruções com base em uma imagem. Por exemplo, você pode perguntar onde está aquela obra de arte que alguém compartilhou no Instagram sem mencionar a fonte.
Por outro lado, há a oferta de respostas em imagens. Com isso, por exemplo, você pode pedir a ele que lhe apresente fotos das pinturas mais visitadas do Museu do Louvre em Paris e receberá a resposta com texto e fotos em segundos.
Essa capacidade é chamada de “função multimodal”: em vez de dar instruções ao chatbot apenas em texto, ele também é capaz de entender imagens. Outro recurso que ainda não está disponível, mas foi anunciado, é a geração de imagens AI da Adobe.
Quando for lançado, você poderá pedir para ele criar a imagem com a combinação de elementos que você indicar. Uma foto do seu animal de estimação usando um chapéu de aniversário? É algo que você poderia pedir. Já o Google diz que essa função ainda está em fase de experimentação.
2. Integração com outros serviços
Ter as informações que os chatbots de IA oferecem é um primeiro passo, mas e depois? Na nova versão do Bard, o Google agora oferece uma “saída” direta dessas informações para seus serviços em nuvem.
Você pode trazer o conteúdo diretamente para o seu gmail ou pedir a ele que escreva um pedido de folga para seu chefe. Ou, no serviço Docs, você pode pedir a ele para compor uma música para seu pai. O chatbot da OpenAI oferece apenas um botão para copiar o conteúdo para a área de transferência.
O que realmente se espera da indústria de IA não é apenas criar chatbots, mas também adaptar essa enorme capacidade de processamento e aprendizado de informações a outros aplicativos de uso diário ou especializado.
3. Amostra de fontes de informação
Tanto o Google quanto alguns especialistas destacaram os recursos aprimorados de raciocínio matemático ou codificação em mais de 20 linguagens de programação que a nova versão do Bard oferece.
Mas esse tipo de coisa só é percebido pelos profissionais dessas áreas. No entanto, um recurso adicional do Bard que foi destacado para uso regular do usuário é a lista de fontes que agora é feita pelo chatbot do Google.
A IA levantou preocupações sobre as “alucinações” que esses chatbots venham a apresentar. Esse é o nome dado à informação errônea, imprecisa ou deficiente que eles produzem a partir de seus enormes bancos de dados e de sua própria capacidade de produzi-la com base no aprendizado.
O Bard agora exibe as várias fontes das quais extraiu informações, algo que o ChatGPT não faz. Isso ajuda a aumentar a confiança nos resultados, que podem ser verificáveis. Os usuários devem ter claro que a IA não é um mero buscador de informações.
O objetivo dos desenvolvedores foi criar uma ferramenta com a capacidade de imitar o aprendizado e o raciocínio humanos.
Como diz Bill Gates, a pesquisa como a conhecemos hoje provavelmente vai desaparecer. E isso tem enormes implicações, não apenas para o Google, mas para todos os editores de conteúdo que usam o Google como sua principal plataforma de tráfego.
Fonte: BBC
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